terça-feira, 11 de agosto de 2009

Felizes os que amam o Senhor

No passado Domingo, dia 09 de Agosto de 2009, fui às festas populares de A-Ver-O-Mar, em honra de Nossa Senhora das Neves. Não, não fui em peregrinação, fui mesmo para ir ver o Quim Barreiros e, talvez, dar um pezinho de dança mas, como depois tinha de conduzir, tal façanha não se proporcionou como nos velhos tempos de Enterro, mas isso são outras histórias.
Tinha eu chegado à zona das festas e o concerto ainda não tinha começado. Estava com a minha namorada e com algumas amigas dela e, então, decidimos entrar na igreja. Em tantos anos de prática de catolicismo, nunca me tinha apercebido de um infeliz pormenor.
Entrei na igreja e do lado direito, de onde tinham removido os bancos, estava uma fila de santos. Pus-me a observá-los um a um (Santo António, Nossa Senhora de Fátima, São Pedro, São Sebastião, São Bento e tantos outros) e havia um pormenor comum a todos. Não era a auréola, nem os mantos...era a expressão facial deles. Fiquei, de certo modo apreensivo e sem saber o que pensar. Todos eles tinham rostos tristes, assombrados, nenhum deles esboçava um sorriso. Mas afinal, fazer-se santo não implica ter uma vida plena de bondade, humildade e felicidade? Então, onde estão os sorrisos? A felicidade de que as músicas litúrgicas tanto falam? Nem o Santo António Casamenteiro se ria, nem o São Nicolau rodeado de crianças tinha o tom de avozinho, São Sebastião ainda se queixava das flechas cravadas no corpo e, por fim, Cristo ainda agonizava pregado a uma cruz.
Continuo a ter as minhas crenças mas há coisas que já desapareceram, os factos falam por si, e aqueles rostos não me cativaram...
Não quero de maneira nenhuma pôr nada em causa, mas os santos merecem ser visto com um sorriso!


António Campos Soares

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Riposi in Pace

Omaggio a Padre Angelo Caminatti, grande uomo, grande amico, una pietra miliare della storia del genere umano.

Fino sempre!