quinta-feira, 3 de março de 2011

O Sr. Eça diz...

"O Purser tinha uma fraqueza que o dominava - era o desejo de falar bem brasileiro. Tinha viajado no Brasil [...]. A todo o momento se aproximava de mim para me perguntar certas subtilezas da pronúncia brasileira."

in O Mistério da Estrada de Sintra, Eça de Queiróz



2 comentários:

Anónimo disse...

Caro António

Concordo plenamente consigo. Não faz qualquer sentido passarmos a escrever como os brasileiros.
Tirar hífens,acentos, alguns "h" e "c"... Não entendo porquê. Se estavam lá é porque serviam para alguma coisa, já para não falar que certas regras só se aplicam em alguns casos (pensava que as regras serviam para ser cumpridas por todos, mas afinal...)

Já agora gosto bastante do seu blog. Devia haver mais gente como o António.

António Campos Soares disse...

Boa noite!

Desde já agradeço o seu comentário...
Acho ridículo termos que nos cingir a algo do género.
Não aprofundei muito ainda esta questão, no entanto, creio que o Inglês e o Espanhol, ambas línguas faladas em imensos países, tal como o Português, não têm qualquer tipo de acordo ortográfico. Aliás, na escola estudasse tanto o Inglês Americano como o Inglês Britânico. Ambas variantes coexistem e se lemos um texto podemos identificar qual a sua variante, qual a sua origem...
É uma questão de identidade que, no caso do Português de Portugal, não estou disposto a perder!
Mais uma vez, muito obrigado!