Acordei bem cedo, um olho mais aberto que o outro, vi a janela entreaberta…Mexi os pés, estou vivo! Fiz a minha rotina habitual e fui para Braga!
Como habitualmente faço, fui tomar café…perdi-me nos meus pensamentos…
Promessas? Que promessas poderei eu fazer ao longo de toda a vida? Que estranho quebra-cabeças me envolveu.
Fazer promessas de amor eterno, que crueldade! Crueldade, pois, toma-nos o momento presente. Ficava a pensar em tudo o que teria que fazer para que uma eternidade fosse edificada e não entrasse em decadência. Senti-me angustiado. Tudo pode mudar de um dia para o outro: impérios levam séculos a atingir o seu auge, mas rápido caem, uma árvore leva décadas a crescer mas rápido é abatida.
Decidi então nunca fazer uma promessa de amor eterno. Que besta vos pareço, não?
Mas a verdade é que um amor eterno não se promete, caminha-se para ele, passo a passo. São as pequenas coisas de vida que o fortalecem, são aquelas conversas sérias ou de definhar que aumentam a cumplicidade, é a partilha de sentimentos que gera a empatia, são aqueles abraços únicos, os sorrisos e os olhares que nos fazem suspirar…Por estes fortes motivos, apenas prometo sinceridade, verdade, fidelidade e aproveitar o momento presente. É isto, sim, que não leva ao arrependimento dilacerante!
O café estava frio já, era hora de ir para as aulas…
António Campos Soares
4 comentários:
e isso tudo é muito melhor do que prometer o tal sempre/eterno (:
grandes textos, amigo *
tu não pares!!
=D
Tem tudo a ver com o Carpe Diem =)
Obrigado, amiga *
A eternidade é mesmo algo que nao existe...muito menos em relaçao ao amor... As coisas acontecem, simplesmente porque sim e sem razao aparente... POr isso promessas para quê?! Para mais tarde nos arrepender.mos...?!?!
[carpe diem(",)*] !!!
[*]
Aqui está tudo o que tento sempre viver... :)
não poderia dizer melhor :)
simplesmente lindo :)
Enviar um comentário